20/08/2017

Cantor de Engenheiro Coelho chega a fazer oito apresentações por mês

Fábio Menezes canta profissionalmente há 15 anos.

Michael Harteman

Nada deixa Fabio Menezes mais feliz do que cantar. Nascido em uma família que sempre gostou de música, esse simpático cantor e compositor não se imagina fazendo outra coisa. Atualmente, ele se apresenta em diversos lugares pelo interior de São Paulo. Seja em shows, casamentos ou formaturas, lá está ele, alegrando as pessoas com o gogó afiado em frente ao microfone.

Fábio escolheu Engenheiro Coelho para viver, já está no município há 11 anos e, por enquanto, não pensa em sair. Criou laços com a cidade. É casado com Thamiris há 6 anos, relacionamento que gerou a pequena Lara. Hoje, após 15 anos nos palcos e em carreira solo, Fábio tem planos de aumentar a divulgação do trabalho e conseguir maior projeção. O Portal Coelhense entrevistou Fábio, que contou diversos fatos sobre sua carreira e estilo musical.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

Fábio, qual é o seu estilo musical? Sertanejo universitário, Raiz, Moda de viola, popnejo, rocknejo. Não existe uma definição fechada do meu estilo, o que oferecemos é sempre agradar ao público e garantir sempre a festa cheia, seja num belo arrasta-pé para galera dançar, uma balada pop para pular ou até mesmo uma bela e boa moda de viola, o importante é buscar a interatividade com público e conseguir alcançá-lo através da energia do nosso som.

Você canta bastante sertanejo raiz, como você vê esse estilo de música no Brasil hoje? Gosto muito da música sertaneja raiz e nunca vou deixar de cantar esse repertório que me arrepia até hoje. Esse estilo de música está sendo sempre resgatada de alguma forma no cenário musical. No meu ponto de vista ela perdeu um pouco de espaço, com o mercado promovendo sempre novos estilos se música, tem de tudo hoje. Mas acredito que só quem é fã de verdade vai conseguir dar continuidade nesse gênero.

 

Quem são as pessoas que te inspiram na música sertaneja? Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano, Edson e Hudson e Leandro e Leonardo. Essas duplas foram marcantes na minha formação.

Quais são os principais desafios de se viver de música em nosso país? Poderia citar vários, começando pela dificuldade financeira do nosso país. Há seis anos ou mais, os números de casas noturnas eram bem maiores, o que dava mais oportunidade para as duplas e cantores solo. Também era menos o número de cantores locais e sem contar hoje existe uma concorrência desleal que dificulta mais ainda.

O que você chama de concorrência desleal? Hoje estamos vivendo em um mundo cheio de coisas erradas, em todas as áreas, as pessoas no mundo de hoje só pensam em si. Existem pessoas que tem um aporte financeiro muito grande e, na atualidade, estou sem empresário. É difícil concorrer com alguém que tem uma grande gravadora por trás do trabalho.

Há algum motivo específico para você não ter um empresário na atualidade? Sim, embora eu já tenha tido alguns contatos nos últimos meses, estou esperando um pouco. Já tive problemas com empresários, que eram sócios no negócio, só que a gente já foi prejudicado com empresários e é preciso tomar muito cuidado, como já fui passado pra trás, estou esperando um pouco. Atualmente eu mesmo administro minha carreira.

Conte um pouco como é sua carreira hoje, como tem sido a agenda de shows? Levo minha carreira com os pés no chão, procuro estar nos lugares que me sinto bem e onde sou bem recebido. Sempre procurei lançar trabalhos que chegassem até as pessoas com muito carinho, sinceridade, profissionalismo e que de alguma forma tocassem o coração de todos. Hoje nossa agenda é composta por vários tipos de eventos. Faço cerca de oito shows por mês, sempre em casas noturnas, casamento, aniversários, formaturas e eventos corporativos.

Qual é o tipo de evento que mais gosta? Gosto dos eventos aonde o público consiga captar mais o sentimento das canções, as vezes tem evento que a galera está meio desconectada. Tem eventos que você consegue passar mais romantismo para as pessoas. Cada tipo de lugar é uma surpresa, por isso a gente tem que estar preparado para tudo.

Quantas pessoas fazem parte da sua equipe atualmente? Nós estamos em oito pessoas, entre equipe técnica e parte instrumental, atualmente não tem como ter uma equipe muito maior que isso.

Qual é sua relação com a cidade de Engenheiro Coelho? Sou residente há 11 anos na cidade de Engenheiro Coelho, construí minha família nesta cidade e conquistei vários amigos, tenho muito carinho por essa terra. Pretendo ficar até quando for da vontade de Deus.

Quais são seus sonhos e objetivos de carreira? O sonho de todos os artistas é poder viver do seu próprio dom e da sua arte. Pretendo divulgar mais meu trabalho e representar a música sertaneja da maneira que ela sempre mereceu, com respeito e com carinho e profissionalismo.

Você é grato pela profissão que tem? Muito. Não poderia deixar de agradecer jamais todas as pessoas que de alguma forma contribuiu para que eu chegasse a onde estou e fazendo o que eu mais amo. Obrigado aos meus fãs que sempre torceram por mim e que torcem até hoje. Que Deus abençoe muito vocês. Que todos tenham saúde e paz, o resto a gente corre atrás.

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