10/04/2018

Comerciantes pedem maior prazo para regularizar alvarás em Engenheiro Coelho

Poder Executivo ainda não se posicionou sobre a solicitação

Da redação

Uma mudança na cobrança dos alvarás de funcionamento de estabelecimentos comerciais tem gerado reclamações em Engenheiro Coelho. Os empreendedores afirmam que concordam com as alterações, no entanto, pedem que os prazos e formas de pagamento de taxas sejam mais flexíveis.

Os empresários afirmam que, até o momento, os alvarás cedidos pela prefeitura eram de um ano de validade. Além disso, os profissionais explicam que a renovação era feita rapidamente. A mudança ocorreu em fevereiro deste ano (2018), quando o poder executivo passou a exigir mais documentos, como da vigilância sanitária e do corpo de bombeiros. Todos os empresários afirmam concordar com as mudanças, mas pedem mais prazo para as adequações.

Um dos reclamantes é Rubens Martins Junior, dono de uma imobiliária. O empresário faz questão de ressaltar que a mudança é benéfica. “Nós queremos fazer as coisas corretamente, essa é uma boa ação da prefeitura e vai ajudar muito Engenheiro Coelho”, exclama Rubens. No entanto, o empresário explica que os prazos para atender os pedidos da Prefeitura estão muito apertados. “A gente recebeu os avisos das mudanças em fevereiro e, para renovarem o alvará desse ano, eles querem essa documentação que demora para conseguir”, explica Rubens.

Uma empresária, que preferiu não se identificar, afirma que muitas pessoas estão perdidas em relação às novas regras. “Todos queremos fazer as adequações, mas é preciso mais prazo, um laudo do bombeiro demora para ser emitido, a própria prefeitura demora para emitir um laudo da vigilância sanitária”, comenta e empresária. A empresária também afirma que gostaria de saber mais informações sobre como os cálculos que cada empresa deve pagar são feitos.

Posição da Prefeitura

O Portal Coelhense perguntou à prefeitura se haveria a possibilidade de aumentar o prazo para os comerciantes. Mas até o fechamento desta matéria o Poder Executivo não se pronunciou.

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