27/12/2017

Consumo de energia elétrica aumenta em Engenheiro Coelho

Dados informam que número de estabelecimentos comerciais e residências dobrou nos últimos 10 anos

Da redação

Uma pesquisa realizada pelo Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) em 2012, apontou que Engenheiro Coelho consome anualmente 1,9 MWh por ligação residencial e de 19,8 MWh a 21,9 MWh de energia elétrica por ligação no comércio, agricultura e serviços.

Segundo dados estatísticos da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), em 2006, a cidade apresentava, ao todo, 3.967 pontos de consumo de energia elétrica. Destes, 288 eram pontos comerciais e 3.363 eram residências. Os números deram um salto de mais de 100% na comparação com 2016. Dez anos após esses dados serem coletados, o município apresentou um total de 7.251 pontos de consumo energético. Destes, 516 pontos são comércios e 6.281 são pontos residenciais.

Outro fator que colaborou para a quantidade alta de energia gasta no município e no país, e o aumento nas tarifas mensais de energia, foi a criação do sistema de Bandeiras Tarifárias, que entrou em vigor em janeiro de 2015. A lei é aplicada em todo o país, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), obedecendo a Resolução Normativa nº 547/2013.

Segundo estudos de especialistas da área, divulgados no site da Aneel, a mudança tende a ser positiva e ajuda a equilibrar os custos de geração de energia, garantindo a segurança energética. A iniciativa também foi implementada em países do exterior e, de acordo com a empresa, trouxe grandes benefícios.

Em dezembro deste ano, o país está com bandeira vermelha na produção e consumo de energia elétrica. Nessa realidade, as condições são mais custosas na geração energética. A tarifa publicada sofre acréscimo para cada 100 quilowatts hora (kWh) consumido, dependendo do custo médio para geração térmica.

 Horário de verão

Em meados de 2017, surgiram rumores de que o horário de verão, que é adotado no Brasil desde 1931, seria extinguido. O objetivo da medida criada há mais de 80 anos, era de economizar no consumo de energia e reduzir custos operacionais da geração de eletricidade.

Apesar dos rumores, este ano, o horário de verão entrou em vigor na segunda quinzena de outubro. O relógio foi adiantado em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A mudança deve vigorar até o dia 18 de fevereiro de 2018, quando os relógios voltarão ao horário normal, sendo atrasados em uma hora. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões em 2016.

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