14/12/2017

Engenheiro Coelho apresenta queda no ranking de oportunidade na Educação

Em dois anos, município perdeu quatro décimos na pesquisa que leva em conta fatores como inclusão escolar e qualidade do ensino

Da redação 

Foram divulgados, na última semana, dados do Centro de Liderança Pública que indicam a evolução da oportunidade de educação. Os números indicam que 46% dos municípios brasileiros melhoraram seus respectivos índices, levando em conta fatores como inclusão escolar e qualidade do ensino, entre 2015 e 2017. Engenheiro Coelho, que alcançou 5,2 em 2015, apresentou diferença na pesquisa, caindo para 4,8 pontos – apenas um décimo maior que a média nacional, que neste ano atingiu a marca de 4,7.

Na outra metade das cidades do Brasil, um grupo ficou estagnado (16%) e outro chegou a retroceder (38%). Os dados são da 2ª edição do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), divulgado pelo Centro de Liderança Pública, uma organização não governamental.

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o índice das cidades que apresentaram melhora é superior. Dos 20 municípios, 13 (65%) tiveram em 2017 um índice superior ao de 2015. São eles Americana (SP), Artur Nogueira (SP), Campinas (SP), Cosmópolis (SP), Hortolândia (SP), Indaiatuba (SP), Itatiba (SP), Jaguariúna (SP), Monte Mor (SP), Santa Bárbara d’Oeste (SP), Santo Antônio de Posse (SP), Sumaré (SP) e Vinhedo (SP).

Quatro cidades da RMC mantiveram o índice na pesquisa (20%): Morungaba (SP), Holambra (SP), Paulínia (SP) e Valinhos (SP). As outras três (15%) cidades tiveram queda: Engenheiro Coelho (SP), Nova Odessa (SP) e Pedreira (SP). A melhor da RMC é Indaiatuba (SP), na 26ª posição.

Entre os Estados, São Paulo passou de 5,1 para 5,3 e manteve a liderança, seguido por Minas Gerais. Bahia, Maranhão e Pará permaneceram no fim da lista.

Além de incorporar o IDEB (que mede desempenho dos alunos em português e matemática e taxas de aprovação das escolas), o IOEB abarca a inclusão na educação infantil, a fatia de alunos atrasados e fora da escola, o tempo de experiência dos diretores, a porcentagem de professores com nível superior e a duração da jornada escolar.

As escolas privadas também entram no cálculo do IOEB, embora nem todos os dados do índice estejam disponíveis para a rede particular. É descontado o efeito do nível socioeconômico familiar sobre o desempenho dos alunos, fazendo com que os resultados aferidos sejam mais próximos do que a própria escola agregou à aprendizagem das crianças.

No IOEB, as crianças e jovens evadidos ou muito atrasados continuam puxando para baixo o resultado porque é considerada a taxa de matrícula líquida, que mede a fatia da população que está na escola e no nível adequado à sua faixa etária.

O indicador considerado, nesse caso, é o do ensino médio. Isso faz com que variações da taxa nesse ciclo do ensino afetem a nota dos municípios e não apenas dos Estados, normalmente responsáveis pelos três últimos anos da educação básica.

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