22/08/2017

Levantamento aponta dificuldade na gestão fiscal de Engenheiro Coelho                          

Município recebeu conceito C em avaliação nacional e ficou na 288ª posição no Estado de São Paulo

Da redação

A administração dos impostos de Engenheiro Coelho foi classificada como “em dificuldade” pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). O levantamento avalia a forma como as prefeituras de todo o país utilizam os tributos pagos pela sociedade. A gestão do Poder Executivo coelhense não se saiu bem, recebendo conceito C e ocupando a 288ª posição no Estado de São Paulo.

O índice, criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tem como objetivo estimular a cultura de responsabilidade administrativa e possibilitar o aprimoramento da gestão fiscal dos municípios. Para isso, ele avalia a maneira como os impostos pagos pela população são administrados pelas prefeituras.

Com base nos dados disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o IFGF avaliou 4.544 municípios a partir de cinco indicadores: Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. O ranking é elaborado com base numa pontuação que vai de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor a gestão fiscal.

A pontuação é dividida em quatro conceitos: A – excelência (acima de 0,8 pontos), B – boa (entre 0,6 e 0,8 pontos), C – em dificuldade (entre 0,4 e 0,6 pontos) e D – crítica (abaixo de 0,4 pontos).

Engenheiro Coelho

Ocupando a posição 288 no estado, e a 2.383 no país, Engenheiro Coelho alcançou 0,4607 pontos na avaliação do IFGF sobre a gestão fiscal de 2016. O resultado ficou abaixo da média estadual, que é de 0,4655, e rendeu conceito C ao município. Confira na tabela abaixo o resultado geral e o especificado por indicadores:

INDICADORPONTUAÇÃOCONCEITO
RECEITA PRÓPRIA0,5005C
GASTOS COM PESSOAL0,4415C
INVESTIMENTOS0,7005B
LIQUIDEZ0,000D
CUSTO DA DÍVIDA0,9114A
IFGF0,4607C

O resultado é o quarto pior do município nos últimos 10 anos. A pior pontuação de Engenheiro Coelho no IFGF foi em 2008, quando a cidade fez 0,3607 e recebeu conceito D – gestão crítica. A melhor avaliação, por sua vez, ocorreu em 2012, quando a administração fez 0,7193 pontos e recebeu conceito B – gestão boa. Os anos de 2010 e 2011 foram os únicos que também registram pontuação acima de 0,6 na gestão coelhense.

Confira no gráfico abaixo:

Prefeitura

A Prefeitura de Engenheiro Coelho foi procurada pelo Portal Coelhense para falar sobre os resultados no índice. No entanto, o Poder Executivo não se manifestou até o fechamento desta matéria.

RMC

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), apenas Indaiatuba (SP) teve conceito A no índice, alcançando 0,8277 pontos. O pior colocado foi Santo Antônio de Posse (SP), com 0,2436 pontos e conceito D. Segundo a Firjan, Cosmópolis (SP) não forneceu os dados para a realização do levantamento.

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