Associação Comercial fecha portas e deixa dívida de mais de 30 mil reais, afirma presidente

Da redação

O atual diretor da Associação Comercial de Engenheiro Coelho, Arcizo Felix, deixa direção e dívida de mais de 30 mil reais. Em entrevista ao Portal ON, Arcizo relata que a falta de parceria e apoio do poder público provocou sua saída.

A direção da Associação Comercial foi composta por três integrantes, ambos estão deixando os cargos. “Nós estamos deixando a diretoria. A minha diretoria, o Sandro, que é o popular Baiano, que é o vice-presidente, a minha tesoureira, que é a Heloísa, que já está em outro serviço. Nós estamos deixando a diretoria da Associação comercial à vontade para quem quiser fazer uma chapa, desde que ele seja comerciante, e tocar de novo a Associação Comercial. Ela não encerrou, nós não falimos ela, mas ela simplesmente está parada à espera de um presidente, um vice e com tesoureiro”, informa Felix.

Segundo ele, durante os 10 anos que dirigiu a entidade não recebeu apoio do poder público. “A Associação Comercial já existe há 19 anos na cidade, foi aberta no governo do Zelão e a gente vem remando. Remando que eu digo é no sentido de não ter parceria com o poder público. Nós tínhamos um plano de saúde da Santa Casa que nos alavancava e esse plano de saúde agora veio a se dissolver. Acabou o contrato, era um plano um pouco salgado, difícil de pagar as mensalidades”, explica.

Perguntado sobre a atual situação financeira na associação, Felix respondeu que houve queda no número de afiliados. “Nós temos ali mais ou menos 4 mil CNPJs no município, entre lojas, parte de agricultura e tudo mais. Filiados a nós, antes da pandemia nós tínhamos 200 CNPJs, hoje temos menos de 100”, afirma.

Além desta situação, Felix expõe dívida de 30 mil com o banco. “Nós temos dívidas com os bancos. Nós tivemos que usar os especiais de banco. Nós estamos com uma dívida mais ou menos com os bancos uns 30 mil reais mais ou menos”, pontua.

“Essa dívida foi contraída também através de uma ação que foi movida contra a Associação Comercial. O último presidente não pagava o vale refeição, e sendo gerados na Justiça gerou essa dívida de 30 mil reais”, complementa em outro momento da entrevista.

Felix acredita que a Associação precisa de apoio financeiro para continuar. “A associação precisa agora de um respaldo. Um respaldo financeiro para custear as despesas. Essas despesas existem, são aluguel, uma internet boa que a gente tem que ter, são custos fixos que eu falei que está em torno de 6 a 7 mil reais, que ao meu ver não é tão exagerado”, declara.

Para saber mais detalhes sobre essa conversa, assista a reportagem completa

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