26/05/2021

Casal de Engenheiro Coelho é vítima de 3 roubos distintos dentro de 3 meses

Amigos fazem vaquinha para ajudar família a recuperar objetos de urgência

Da redação

Um casal residente em Engenheiro Coelho foi vítima de três roubos distintos no período de três meses. Oscar Pimental foi alvo de um estelionatário ao comprar uma passagem de avião. Dias depois, foi assaltado dentro de um veículo no estado do Maranhão. Já no mês de maio, foi rendido dentro da própria casa, ocasião em que perdeu diversos objetos, como aparelhos celular, notebook e uma moto.

Amigos do casal ficaram comovidos pela situação e montaram uma vaquinha para ajudar a recuperar os pertences mais urgentes. Oscar é estudante e, devido as aulas a distância, após o assalto passou a usar um computador emprestado, mas necessita de um próprio.

“Esse notebook aqui é para eu assistir as aulas. Para nos comunicarmos utilizamos o celular da vizinha, mas é só em alguns períodos do dia bem rapidinho”, conta.

Vaquinha

A família perdeu em dinheiro R$ 15 mil aproximadamente, fora a moto que tinha seguro. A vaquinha pretende atingir o valor de R$ 5700 para quitar o celular que está devendo na loja, dois novos celulares e um notebook.  Os interessados em colaborar podem fazer transferência pelas contas do Oscar dos Santos Pimentel: Banco do Brasil: Agência 3625-0, conta corrente 8072-1; Bradesco, agência 892, conta corrente 12614-4 ou pelo pix 00452229324.

Início das perdas

A mãe do Oscar faleceu no dia 12 de março. Para ir ao enterro dela, que morava Anápolis (MA), Oscar recebeu ajuda de amigos para comprar a passagem de avião, mas sofreu um golpe. “Meus amigos juntaram para comprar minha passagem e um estelionatário dizia que era uma pessoa que comparava, mas na verdade era um golpista. Os meninos já tinham comprado passagem com ele, mas ninguém sabia que ele iria fazer isso. Aí quando eu chego no aeroporto, cadê a passagem?”

Com a ajuda de um amigo ele conseguiu outra passagem. Voltando do enterro, ele não imaginava que seria vítima de roubo novamente. “Quatro homens entraram dentro da van que eu estava indo para outra cidade. Eles deram voz de assalto 25 min antes de eu chegar no aeroporto em Imperatriz”, relata. “Levaram tudo de valor, dinheiro, celular”, lembra.

Oscar é estudante de teologia e a falta de um celular dificultava os estudos. No final de abril, ele decidiu comprar um novo aparelho, que futuramente também seria roubado. “Eu estava com um celular antigo, só que eu precisava de um que tivesse memória e esse antigo não tinha quase nenhuma. Peguei e comprei, isso faz uns 20-25 dias”, conta. “Quando foi agora eles entraram aqui em casa e levou”, complementa.

Família fica rendida

Por volta das 20h30 da terça-feira (18), Oscar saiu de casa para guardar sua moto que estava na varanda, neste momento foi surpreendido por dois homens. “Quando eu abri a porta eles já estavam do lado de fora já querendo entrar. Em fração de segundos eles já começaram a entrar e já foi vindo. Um estava com um feitio de arma e outro estava com uma que parecia uma 32 cromada, mas nessa hora a gente nem repara direito pelo medo”, relata.

Após terem anunciado o assalto, os indivíduos se dirigiram ao quarto, onde estava a esposa de Oscar. Ela estava mexendo em seu celular na hora em que os assaltantes renderam o casal. “Eles pegaram cabo de celular e amarrou minhas mãos para trás, já da minha esposa tiraram o celular da mão dela e amarraram na frente”, lembra. Eles não foram amordaçados e nem vendados

Os autores do fato começaram subtraíram perfumes, uma aliança, cremes, desodorante, notebook, 3 celulares e além da moto, levaram 2 capacetes e o documento do veículo. “Ele falou que iriam levar a moto, mas deixaria em algum lugar. Até o momento não tivemos notícia”, afirma.

Depois que a dupla foi embora, o casal precisou de ajuda dos vizinhos para desamarrá-los.

Segurança do bairro

O casal, que mora no bairro Chácara Primavera, acredita que a localidade os deixou expostos. “Aqui fica muito vulnerável, e as vezes vem muita gente fumar droga aqui perto. O jeito que eles chegaram aqui parecia que eles já sabiam o que tinha que fazer, que foi planejado”, expõe.  “As pessoas falam que alguém daqui pode ter indicado, porque eles não eram daqui”, complementa.

Eles pontuam alguns fatores que favorecem a ação de crimes como esse. “As ruas estão muito cheias de mato, quase não tem iluminação, pouco vem a polícia no período da noite. Seria muito bom se tivesse um patrulhamento melhor. Por ser um bairro distante é preciso ter.  Só neste meio termo roubaram a farmácia e as chácaras. Não tem segurança, estamos à mercê”, queixam-se.

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