04/02/2019

Moradora de Engenheiro Coelho conta como enfrentou o câncer

Professora Ester Klein é exemplo de inspiração e superação no Dia Mundial de Combate ao Câncer

Mariana Avanzzi

Anualmente, segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, cerca de 9,6 milhões de pessoas em todo o mundo perdem a vida em decorrência da patologia. Em pouco tempo, a doença deve ser a principal causa de morte em todo o mundo. Para tentar diminuir esse número, no Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, é reforçada a importância de se ter hábitos saudáveis e diagnóstico precoce no controle da enfermidade.

Por esse motivo, o Portal Coelhense traz a história de superação e inspiração da professora Ester Klein. Com sorriso no rosto e naturalidade, ela conta como venceu a luta contra a tão temida doença.

Com dois filhos pequenos, no meio de sua segunda graduação e tudo caminhando de vento em poupa, esse, foi o cenário de quando a jovem professora descobriu um câncer no intestino. O encontro indesejável com a doença foi aos 36 anos. Uma pequena dor incomodou e Ester procurou um médico depois disso. Todos os exames foram feitos, os primeiros cuidados foram tomados e nada de ruim estava sendo esperado. Por garantia, o médico pediu um último exame e nele foi constatado o tumor maligno.

Ester não quis saber os detalhes até consultar e levar os exames no médico da confiança dela. Ela sabia, naquele momento, que havia algo de errado, mesmo assim, esperou o dia da consulta para que o médico dela pudesse orientá-la. “Eu não fiquei assustada em nenhum momento, o que viesse eu iria enfrentar e resolver. Não tive medo, eu só queria saber o que tinha que ser feito, mas em nenhum momento tive medo de morrer”.

O doutor disse que ela passaria por uma cirurgia para a retirada do tumor e ela se preparou para isso. Dez dias depois, a cirurgia já seria realizada e a rapidez ajudou a professora a ter mais forças para o momento de enfermidade. “Minha segurança vinha de Deus, antes da cirurgia eu conversei com meus filhos e disse para eles que faria de tudo para voltar para casa e se caso não ocorre-se, deixei declarado meu amor por eles”.

Mesmo diante dos problemas, Ester pediu para que Deus a guiasse e fizesse o melhor por ela. “Me lembro que entrei no centro cirúrgico e vi os médicos sentados, conversando e me perguntaram se eu estava bem respondi que se eles, que iriam me abrir, estavam tranquilos então eu estava ótima”. Foi assim, com muita coragem e sorriso no rosto que Ester pegou no sono para o procedimento cirúrgico. O procedimento médico foi um sucesso, 45 centímetros de intestino foram retirados e, mesmo assim, não precisou da bolsa de colostomia, este era o adendo de Ester para o Deus dela.

Muito agradecida, a educadora conta que no momento em que ficou internada teve muito apoio. Amigos vinham de toda parte e até brigavam para fazer companhia. O apoio dos familiares também foi primordial, mas a professora ressalta que a confiança em Deus, de que Ele prepararia o melhor para a vida dela, era o maior dos tranquilizantes. Com uma semana, ela já estava em casa. Tempos depois, o médico disse que a paciente teria que fazer quimioterapia.

Assim, Ester continuou a luta sem desanimar. Com algumas adversidades no meio do caminho, o tratamento durou um ano. “Mas de tudo , o único dia que me assustei foi no primeiro dia de quimioterapia. Eu fiquei mal porque esperava que seria muito difícil, e não sabia do que estava por vir, mas passou tão rápido que logo me animei de novo e tinha dia que até voltava dirigindo”, surpreende. A quimioterapia foi suspensa e exames tinham que ser feitos com frequência.

Hoje, quase sete anos depois do diagnóstico, Ester se considera curada e vitoriosa. Ela acredita que houve um propósito para a doença ter aparecido na vida dela e que a história dela foi um apoio para outras pessoas que passaram e passam pela doença. Cuidados com a saúde, exercícios físicos e ir ao médico com frequência, mesmo com a correria do dia-a-dia, é indicado por ela, que venceu a batalha contra o câncer.

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