Diretor de Saúde diz que Engenheiro Coelho não é área de risco da Febre Amarela
Saiba detalhes da vacinação
Da redação
Diante das dúvidas dos munícipes sobre a vacinação da Febre Amarela, o Portal Coelhense decidiu entrevistar o diretor de Saúde de Engenheiro Coelho para sanar as principais questões que envolvem a patologia. Segundo David Forner – diretor do Departamento de Planejamento e Vigilância em Saúde -, Engenheiro Coelho não faz parte da área de risco da doença.
Saiba detalhes sobre a vacinação, sintomas, tratamentos e prevenção da febre.
Confira a entrevista na íntegra:
O município coelhense faz parte da área de risco da doença? Não, o município não faz parte das áreas de risco determinadas pela Secretaria de Saúde Estadual.
A vacinação está acontecendo com qual frequência na cidade? A vacinação acontece de Segunda e Quinta, às 9h. São distribuídas senhas para 30 moradores que irão viajar para áreas de risco ou viagem internacional, quem reside na zona rural e trabalhadores que se desloquem para a mesma. A Sala de Vacina fica localizada na Secretaria de Saúde, localizada na Rua Teófilo Haeck, 520 – Centro; em frente a Polícia Militar.
A cidade fará vacinação fracionada? É importante ressaltar que nosso município não fará parte da Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela que ocorrerá em 54 municípios do Estado de São Paulo, nossa vacinação continuará para quem precisa e não estamos fazendo doses fracionadas e sim dose total como sempre foi.
Algum caso foi registrado em Engenheiro Coelho? Não! Não temos casos em humanos nem foram encontrados macacos positivos para doença.
Os estoque de vacinas estão sendo suficientes para a imunização dos munícipes? Essa vacina não é para todos os coelhenses e sim para quem irá viajar, mora na zona rural ou trabalha lá. Lembrando que quem já tomou essa vacina uma vez na vida não tem necessidade da revacinação. A vacina contra a febre amarela esta disponível o ano todo e só deve ser tomada caso haja necessidade! Lembrando aos viajantes que ela deve ser tomada com 10 dias de antecedência.
“Não estamos fazendo doses fracionadas e sim dose total”
O que a população pode fazer para evitar a patologia? Evitar áreas que estão sendo consideradas de risco, usar repelente, cuidar da proliferação do Aedes.
Quais os sintomas? Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer. Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data. Essas informações são do Ministério da Saúde.
Há tratamento para a Febre Amarela? Sim! Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.
Como avalia o cuidado do setor da Saúde com relação ao controle da doença? A Secretaria através da Vigilância em Saúde tem monitorado a zona rural, alerta a população sobre as áreas de risco, vacinação para quem é necessário.
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