23/11/2020

Engenheiro Coelho apresenta cenário estável em período de estiagem

Informação é de acordo com a autarquia SAEEC

Da redação

Engenheiro Coelho apresenta cenário estável em relação ao período de estiagem, segundo o Serviço de Água e Esgoto (SAEEC). Apesar do tempo seco que atinge a região e afeta o abastecimento de água em cidades como Artur Nogueira e Cosmópolis, a irregularidade no fornecimento do serviço não chegou no município coelhense.

A atual capacidade de armazenamento de água em Eng. Coelho totaliza 3 milhões de litros. De acordo com o SAEEC, a cidade de Engenheiro Coelho faz parte da unidade de recursos hídricos da bacia do Rio Mogi Guaçu. 67,72% do abastecimento à população provém de água de superfície e 32,28% é de água subterrânea. A água superficial é coletada na Fazenda Pinhalzinho que faz parte do manancial do Ribeirão Ferraz.

Os bairros que são fornecidos via adutora recebem água tratada diretamente da Fazenda Pinhalzinho. A autarquia declara que a regularidade do abastecimento de água do município está assegurada, pois “em 2018 mais ou menos, foi feito uma grande limpeza e desassoreamento na barragem na Fazenda Pinhalzinho. Então a gente tem com isso um volume grande de água”, afirma o procurador jurídico, Erismar Bastos.

Além da barragem possuir um nível ideal de água, o município também conta com outras fontes de abastecimento. “Hoje temos um reservatório de 400 m³ de água que acabamos de concluir e agora estamos em obra para  fazer a estação elevatória de água tratada para distribuir nas 3 principais caixas d’água do município”, salienta.

De acordo com a autarquia, o período de estiagem tem sido severo nos últimos anos e, por isso, foi realizado um planejamento. “Prevendo a estiagem, aprofundamos dois poços para atingir o aquífero. Onde tem em média uma profundidade desses poços de 300 a 400 metros de profundidade. Nós já licitamos para aprofundar mais 2 poços artesiano”, complementa.

Para garantir a normalidade no abastecimento de água, a concessionária efetuou diferentes ações. “Com essas medidas, trocando bombas, aumentando a perfuração dos poços, ainda que houve um aumento do consumo de água, porque a cada ano vem aumentando muito a população e aumento considerável desse consumo de água, a gente conseguir fornecer”, declara.

Em relação aos bairros de geografia desfavorável às caixas de água, como caso do Jardim Fávero, o SAEEC informa que “para resolver essa problemática nós entramos com um processo na justiça de desapropriação de uma área de 56 m². Estamos aguardando a decisão final da Justiça para perfurar um poço até atingir o aquífero e aí fornecer água na parte mais alta do bairro”, afirma.

A autarquia também pondera os casos de falta de água em alguns bairros e o alto consumo da população. “O que acontece às vezes de faltar água em alguns bairros são naqueles que o abastecimento é por essa caixa d’água. O consumo nesse período de pandemia ficou tão elevado, comparado com os outros anos, que não dá tempo o suficiente da bomba preencher a caixa d’água ao ponto de ela adquirir o nível suficiente para impulsionar a água por gravidade em todas a casas fornecidas por esse poço. Quem está próximo da caixa d’água terá o fornecimento mantido, mas quem está longe acaba sendo prejudicado”, ressalta.

Embora a cidade ainda não em uma situação crítica, ao ponto de racionamento ou decreto de calamidade por de falta de água, a empresa sugere que a população realize o uso racional da água.

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