24/10/2017

Engenheiro Coelho apresenta saldo positivo em geração de empregos na construção civil

Pesquisa realizada pelo Caged constatou o aumento nos postos de trabalho do setor

Da redação

A construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC) fechou o mês de setembro com saldo negativo de 59 vagas, segundo dados liberados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Dos 19 municípios que integram a base de dados do Governo Federal (Morungaba/SP não consta do levantamento), nove tiveram saldo negativo e nove fecharam o mês com mais admissões que demissões. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo ainda está positivo em 230 contratações.

Em Engenheiro Coelho, o saldo de empregos formais no setor de construção civil gerados em setembro foi positivo. Duas vagas a mais constam no levantamento do período. Se contabilizadas as vagas fechadas e abertas de janeiro a setembro, o resultado ainda é positivo, com cinco novos empregos formais. Já nos últimos doze meses, um total de quatro empregos formais foi gerado segundo a pesquisa.

De acordo com a pesquisa do Caged, em setembro foram admitidos 119 trabalhadores com carteira assinada e demitidos 178, fechando com saldo de 59 postos fechados no setor. O pior desempenho no mês foi em Indaiatuba (SP), com saldo negativo de 77 vagas. Entre as cidades com saldo positivo, destaque para Monte Mor/SP (34), Campinas/SP (24) e Americana/SP (21).

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo de empregos na RMC ainda está positivo em 230 contratações. No período, foram contratadas 1.419 pessoas e demitidas 1.189. Dentre os 19 municípios, Campinas (SP) tem o maior saldo positivo em nove meses, com 631 vagas abertas, seguida por Monte Mor/SP (298).

Por outro lado, Indaiatuba (SP) segue sentindo com maior intensidade os reflexos da crise no setor. Em nove meses, o município acumula 887 postos fechados, seguido por Hortolândia/SP (-100).

Somente quatro municípios seguem no vermelho. Os outros quinze estão com saldo positivo.

Últimos doze meses

Já no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o Caged, a RMC tem saldo negativo de 1.969 postos de trabalho. Foram 2.647 demissões no intervalo de período, contra 678 admissões. Mais uma vez, Indaiatuba (SP) aparece com o pior desempenho, com um acumulado de 1.024 vagas fechadas.

Para o presidente da Associação das Empresas do Setor Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região (Habicamp), Francisco de Oliveira Lima Filho, os dados do Caged para setembro são preocupantes quando vistos de forma acumulada, mas, há algo positivo quando os municípios são analisados individualmente. “Vemos que 15 cidades contrataram mais que admitiram no ano, fator que mostra uma recuperação do setor, embora ainda lenta, com retomada de obras”, analisa.

Já no que se refere ao saldo negativo de 12 meses, Oliveira Lima lembra que o setor passou por uma profunda crise por mais de dois anos e que a recuperação total das vagas eliminadas em toda a RMC deve levar um bom período até ser totalmente preenchida. “As construtoras já começam a tirar do papel seus lançamentos, mas o início das obras e de contratações levam pelo menos seis meses para se efetivarem”, lembra. “Acreditamos que até o final do primeiro semestre de 2018 este saldo esteja bem próximo do zero em muitas cidades da região”, completa o presidente da Habicamp.

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