10/11/2017

Engenheiro Coelho passará por senso do IBGE ainda este ano

Setor agrícola será avaliado por especialistas do Instituto

Nathália Lima

Engenheiro Coelho deve receber, ainda este mês, representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O motivo? Atualizar as informações a respeito do setor agrícola no município. Num período de cinco meses, cada estabelecimento agropecuário do país será visitado por um recenseador ou supervisor do IBGE, que usará um dispositivo móvel de coleta (DMC) para fazer o registro das informações em um questionário específico.

O primeiro Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola aconteceu em 1920 e, em 1936, foi fundado o IBGE, que passou a ser o responsável pela sua realização. De 1940 a 1970, os Censos Agropecuários foram realizados de dez em dez anos e, a partir de então, passaram a ocorrer a cada cinco anos. Em 1990 não foi possível a sua execução, sendo realizado somente em 1996.

De acordo com dados do Instituto, último Censo Agropecuário foi realizado em 2007, sendo o primeiro Censo do Século XXI e um dos primeiros a utilizar equipamentos digitais para coleta de dados em substituição ao questionário em papel. Em nota, o IBGE informou que “o Censo Agropecuário 2017 é o 11º Censo e faz parte de um processo contínuo de aperfeiçoamento, para conhecer com maior nitidez a realidade do campo do imenso território brasileiro”.

A coleta do Censo Agropecuário 2017 começou a ser realizada em todo o país no mês de outubro, e tem previsão de finalização até fevereiro de 2018, constituindo cinco meses de coleta. De acordo com o coordenador de subárea do IBGE, responsável pelo município, Carlos Arroyo Junior, depois da coleta, uma apuração com os dados coletados será realizada. “A divulgação oficial para o público das primeiras informações estatísticas está prevista para acontecer ao final de março de 2018, preservando e respeitando o anonimato de cada unidade pesquisada, conforme a Lei No 5.878, de 11 de maio de 1973”, explica Junior.

Ainda segundo o coordenador, a pesquisa, que visa aplicar o questionário da pesquisa em todos os estabelecimentos agropecuários, florestais e aquícolas de todo o território nacional, constitui a maior fonte de consulta sobre a realidade rural brasileira, servindo de base para estudos, análises e projeções que, por sua vez, venham orientar ações de ordem econômica, política, social e ambiental. “Os dados serão públicos e servirão de base para as pesquisas em escolas e universidades, em projeções para o futuro do País, usados para implementação de políticas públicas e planejamento estratégico de empresas e produtores”, acrescenta o responsável.

Para a responsável pela Casa da Agricultura de Engenheiro Coelho, a engenheira agrônoma Margarida Paes Delgado, a pesquisa feita pelo IBGE vem somar esforços com o trabalho já realizado no município. “Nós realizamos estudos com o intuito de atualizar os dados que temos a respeito dos produtores coelhenses. Esse senso servirá como um banco de dados atualizado e ainda mais completo para a Casa da Agricultura, o que tende a facilitar e aprimorar nosso trabalho”, explica Margarida.

As principais informações levantadas durante o procedimento de pesquisa estão relacionadas às condições do produtor (individual, cooperativa, sociedade anônima, etc), escolaridade, uso de internet, finalidade da produção (comércio ou subsistência da família), composição das terras, áreas ocupadas com lavoura, área ocupada com cultivo de flores, pastagens, florestas, horticultura, entre outras características.

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