30/08/2018

Novos empregados de Engenheiro Coelho ganham menos que média regional

Dados são relativos ao mês de julho deste ano

Da redação

Os dados sobre o fluxo de admitidos e demitidos, divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) permitem identificar as características do mercado de trabalho em Engenheiro Coelho. O foco deste Informativo é a Região Metropolitana de Campinas (RMC). O estudo mostra que o salário médio dos novos empregados em Engenheiro Coelho é menor que a média da região.

Com a geração de 868 novos postos de trabalho em julho de 2018, o volume total de emprego na RMC gerado em no ano de 2018 chegou a 8.717 novos postos de trabalho. Este volume representa 6% do total do saldo gerado no Estado de São Paulo e 2% do saldo nacional. Estes percentuais corroboram o dinamismo das atividades econômicas situadas na RMC.

Chama atenção também o fato de que 5,5% do fluxo de admitidos terem sido nas modalidades de contrato temporário e de contrato intermitente. Este volume de contratos, embora pequeno é preocupante, pois em média os salários médios dos contratados na modalidade intermitente é 66% o valor da média dos salários dos admitidos (R$ 1.710,62) e os parciais 96% deste valor.

Em Engenheiro Coelho, em julho de 2018, o saldo de novas pessoas admitidas foi de 191 pessoas. O número foi maior do que em junho, quando houve 25 contratações. O crescimento no número de vagas também foi maior que o registrado em julho de 2017, quando foram registradas 65 admissões.

Outra característica que chama atenção é o salário médio pago aos novos admitidos em Engenheiro Coelho. De acordo com o Caged, a média do salário pago aos trabalhadores recém contratados na RMC chega a R$ R$ 1.726,83, enquanto que em Engenheiro Coelho, a média fica em torno de R$ 1.293,32.

Região Metropolitana de Campinas (RMC)

Dentre os segmentos que compõem o setor de comércio, o saldo positivo do emprego foi observado tanto no atacadista como no varejista. Vale destacar que neste último dos salários médios dos contratados foi maior que o da média da RMC

Já entre os segmentos que compõem o setor de serviços, o comportamento do saldo de emprego acompanha o perfil mais heterogêneo dessas atividades. O maior saldo positivo da geração de emprego ocorreu nas atividades de alimentação, alojamento e manutenção, seguida das atividades de serviços de técnicos. Por outro lado, chama atenção o saldo negativo de 317 postos de trabalho nas atividades de comunicação e transportes. Do ponto de vista da remuneração, o segmento de alimentação, alojamento e manutenção apresentou salário médio dos contratados abaixo da média da RMC.

Dentre os segmentos industriais, o desempenho negativo da indústria têxtil e vestuário foi compensado pelos saldos positivos das indústrias mecânica, de transportes e química. Com relação à dinâmica industrial, observava-se que o comportamento relativamente estável do emprego no setor está muito distante de compensar a queda de 1.166 vagas ocorrida em junho.

Por fim, dentre os setores de atividade, o pior resultado de julho foi na construção civil: redução de 499 postos de trabalho.

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