11/07/2010

Psicóloga explica quais os fatores que contribuem para o comportamento suicida

Conheça os números que você pode ligar caso esteja se sentindo triste

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Você já se perguntou que motivos pode causar o comportamento suicida? Quais questões existenciais se escondem neste ato? Que desejos esta pessoa desistiu de realizar? Fatores como depressão, ansiedade, isolamento social, desemprego, mudança cidade, questões emocionais, perdas recentes, problemas familiares e uso de drogas, aumentam a impulsividade, e consequentemente, o risco do comportamento suicida.


“Como você pode ver, este grupo é tão amplo que praticamente qualquer pessoa poderia se encaixar em uma destas situações na vida”, afirma Adriana Reis, psicologa da clínica Humanatus. “Por isto não se justifica olhar o suicida como um doente: ele pode ser apenas alguém cuja angústia encontrou um limite que considera intransponível”, continua. Segundo ela, para além deste limite, perde-se a capacidade de raciocinar objetivamente.

O ato suicida não implica somente no desejo de acabar com a vida, mas na intenção de fazer parar a dor que não se pode suportar. Sendo uma forma extrema de comunicar a solidão do sofrimento aos outros, é sempre um tardio pedido de ajuda. Para os parentes e pessoas próximas, além do choque, ficam os sentimentos de culpa, tristeza, raiva e até vergonha, é como se todos tivessem falhado.
“Quatro sinais característicos de quem pensa em suicídio, são os 4D: Depressão, Desamparo, Desesperança e Desespero. Podem ser expressos por atitudes, palavas proferidas ou mudanças bruscas de comportamento”, explica a Drª Adriana. Caso note alguém com estas atitudes, ou sentimentos, não o ignore: converse, se aproxime e ouça sem julgamentos.

E se você estiver se sentindo assim?

Não fique sozinho! Quanto mais laços sociais e afetivos as pessoas têm, menor é o risco de suicídio, então não se isole. “Conversar sobre os sentimentos é essencial; falar com quem se sentir mais à vontade, procurar apoio especializado e em casos mais graves utilizar corretamente a medicação prescrita são fatores que ajudam a sair dessa situação”, enfatiza a psicóloga.

Não desista: pense em quantas lutas já venceu e se concentre para vencer mais esta. Aceite ajuda para conseguir. Se estiver se sentindo sozinho pode ligar para o Centro de Valorização da Vida, um órgão que atua em território nacional escutando e aconselhando pessoas. O número é 188 e a ligação é gratuita.

Caso queira fazer um tratamento especializado procure a Clínica Humanatus, localizada na Rua Luiz Fávero, 413, sala 2. Os telefones são (19) 3857-7682 ou (19) 9 9991-4452.


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