Servidores da Educação de Engenheiro Coelho pedem cumprimento de Piso Nacional
Professores e demais servidores da educação do município realizaram ato público na manhã deste domingo (02), reivindicando Piso Nacional e pagamento de férias atrasadas
Da redação
Cerca de 100 pessoas – entre professores e servidores da Educação de Engenheiro Coelho – realizaram um ato público pedindo que a Prefeitura da cidade cumpra o Piso Nacional de Educação. O ato aconteceu nas imediações da Câmara Municipal e terminou no Barracão da Feira, neste domingo (02).
Com cartazes e panelas, os servidores deram uma volta na Lagoa da cidade e se reuniram para falar dos representantes da classe no Barracão da Feira. O ato foi acompanhado pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Municipal.
De acordo com o professor Eder Freitas, a reivindicação dos servidores da Educação é que a Prefeitura faça o repasse do Piso Nacional, que chega até o município através do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) do Governo Federal.
“Nossa luta, que já vem há quatro anos, é que a prefeitura conceda o Piso Nacional. Para se ter uma ideia, os professores do PEB 1 não recebem o piso que ultrapassa os R$3,3 mil por mês e o município não tem cumprido isso. Em um ano, temos um prejuízo de R$ 15 mil”, diz o professor, alegando que o salário do educador na classe do PEB 1 gira em torno de R$2.500 por mês.
O professor também diz que todos os servidores estão com 1/3 de férias atrasadas. Eles afirmam que a Prefeitura sinalizou pagar este valor de forma parcelada em seis vezes.
“E uma vez parcelada, nossas férias, os descontos de impostos, vão absorver nossas férias”, indigna-se o servidor público.
O professor lembra que a verba do salário dos professores do ensino básico chega aos cofres do município através do Governo Federal, verba esta que é mantida pelo Fundeb. “A verba vem, mas não chega para nós, servidores municipais”.
A vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Engenheiro Coelho, Marluce Pereira, diz que a categoria deu um prazo para a Prefeitura realizar o repasse para os professores e resolver a situação das férias. Caso o prazo não seja cumprido [que gira em torno de um mês] há a possibilidade de os servidores entrarem em estado de greve.
“Ainda estamos fazendo as manifestações, não obtivemos resposta do Executivo, e demos um prazo para eles, com certeza entraremos em estado de greve. Não há mais condições”, alega a representante da classe dos professores.
“Nós não queremos entrar em greve. Mas queremos nossos direitos, o Piso Nacional”, completa Marluce.
Piso Nacional
Em janeiro de 2023, o Ministério da Educação determinou novos valores de salários que serão aplicados neste ano para a categoria. O aumento foi de 15% para todos os professores, tanto os que trabalham 30 ou 40 horas semanais.
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