Tensão e conflito marcam sessão da Câmara de Engenheiro Coelho

Da redação

Na noite desta segunda-feira, 26, a Câmara Municipal de Engenheiro Coelho foi palco de uma intensa manifestação da população, resultando em um clima de tensão e conflito entre vereadores e cidadãos presentes. A sessão, que teve como pano de fundo uma denúncia contra o Poder Executivo, rapidamente se transformou em um cenário caótico.

Um dos principais motivos para o tumulto foi uma denúncia apresentada contra o Poder Executivo referente a um processo administrativo que formalizou a contratação emergencial de fornecimento de medicamentos para a Prefeitura Municipal de Engenheiro Coelho, no valor de mais de 1 milhão de reais, sem a realização de uma licitação. Essa questão trouxe à tona discussões acaloradas entre os vereadores e a população presente.

A sessão foi marcada por momentos de grande exaltação e confronto verbal. Pelo menos dois vereadores, diante da pressão popular, acabaram perdendo a compostura e, em um ato lamentável, um deles chegou a dar tapas na mesa em meio às discussões acaloradas. O clima tenso foi ampliado pela reação efusiva do público, que demonstrava sua indignação com a situação.

Apesar dos debates acirrados entre a mesa diretora e os demais parlamentares, a maioria dos vereadores votou contra a admissão da denúncia apresentada contra o Poder Executivo, que, caso aceita, acarretaria na abertura de uma Comissão Processante (CP). Essa decisão causou ainda mais indignação entre os presentes, aumentando a tensão no ambiente.

Vele lembrar que uma Comissão Processante apenas investigaria o caso da denúncia dando oportunidade de fala para todos os envolvidos e que esse é o papel fiscalizados da Câmara de vereadores. A cassação do atual prefeito, seu vice e sua chapa só aconteceria no caso da confirmação da legitimidade da denúncia e os trabalhos de apuração.

Os vereadores que votaram contra a admissão da denúncia foram: Adauri Donizete da Silva, Cristiano Wagner Gomes, Leo Cardoso de Sá, Marlon Aparecido Pereira, Salvador Figueredo de Souza e Sidney Barbosa Meris.

Após o término da sessão, o clima permaneceu tenso, com a população discutindo acaloradamente e expressando sua insatisfação com a postura dos vereadores. Essa manifestação popular demonstra a importância do engajamento da sociedade na fiscalização e acompanhamento das ações do Poder Executivo, assim como na cobrança por transparência e lisura nos processos de contratação pública.

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